Escondido para cegos e assim tens o triunfo no teu coração e os teus desejos dos sonhos. Vêm-te lá - "Aquele sujeito, tão comum."
Tão comum dizem, todos te observam, nenhum entende o que estás ali a fazer. Volta e meia chamam-te de misterioso.
Estás a ver essa fumaça que expeles da tua boca?
É como se tu aí parado soubesses escrever no teu fumo, e ninguém soubesse ler.
Não passando mais do que simples figuras abstractas.
O teu fumo significa a verdunização da tua vida.
Palavras sujas do silêncio e arremessadas da solidão.
As tuas palavras sofrem um processo líquido em ebulição.
A tua bonança, o sorriso, a nuvem do alívio.
A arte do teu fumo? A meio do lado do lábio, ligeiro, prestes a cair.
Fácil de te esquivares dos teus olhos aguçados, sem que penetre o ardor, na mesma posição até a cinza cair. Quando a cinza cai ficas a balancear a melodia do pensamento.
O teu ciclo de uma série de centros que formam o teu eixo na tua faculdade de pensar.
O teu esboço acaba e alguém o observou. Sabias quem era, não olhaste.
Um dia queria dizer-te, que a mesma pessoa que o observou, decifrou-te, também em palavras de fumo.
De nada te serviu o chapéu.
O teu ciclo de uma série de centros que formam o teu eixo na tua faculdade de pensar.
O teu esboço acaba e alguém o observou. Sabias quem era, não olhaste.
Um dia queria dizer-te, que a mesma pessoa que o observou, decifrou-te, também em palavras de fumo.
De nada te serviu o chapéu.
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