Esta foi nossa luta, mas mais agora que nunca, foi precisa para nos encontrarmos. Ou será, reencontrar-nos?
Ao
que se assemelha esta divisão, foi pelo facto de que te afastei.
Afastei, mas em quantidades hiperbólicas. Tanto quis acreditar mais em
mim, que acabei por no fim, acreditar mais em ti. Foi uma consequência,
que me levou ao que não queria. Ou, por assim dizer, o que nunca quis.
E
digo fim, não com um desfeche mas sim como uma expansão. O fim de uma
conclusão para uma expansão. Funcionamos interligados, pelo menos neste
mundo, o que outrora também chama por mim a sensação, de que, este
mundo tem algo de errado. Ele é teu servente. É o teu irmão-escravo.
Terra.
Foi uma prova de cobardia, um enigma. Mas deu para entender, que
é preciso acobardar-se de vez em vez assim como é preciso ter coragem,
de vez em vez. Lá voltamos ao ponto de equiíbrio, e é neste círculo
balanceado que cresce a nossa intimidade.
Como identidade, um eu
inventado, tens exactamente a mesma consciência e inconsciência que eu.
Isto é a minha maneira de comunicarmos, porque não mais se não palavras
e pensamentos. É aqui que a minha intuição me dirige. Dirige-me
apartir do momento, em que tenho a consciência penetrante que não suja,
faz-me entrar em contacto para o entendimento.
Não digas sequer que
ela é melhor que tu, lá estás tu, a tentar propor-me um trocadilho. Eu
aceito-te. Assim. Na tua natureza, aceitar-te, é algo que convêm... mas
na tua natureza, aceitar o resto, não convêm, ou é meramente
impossível. Cobarde rijo, um teimoso cobardolas.
Mas já descobri uma
fraqueza, que na realidade é minha, e é tua, um sorriso meu - Pode
tirar-nos a ilusão.